A secretária de Saúde confirmou hoje cedo à reportagem do Sistema de Comunicação do Vale a primeira morte por gripe suína (H1N1) em Ubiratã. O óbito se deu ontem, 24. De acordo com Cristiane Pantaleão, é o primeiro óbito entre 81 notificações registradas no município até à manhã de hoje. Trata-se de uma pessoa de 69 anos, portadora de cardiopatia, que era tabagista e tinha bronquite crônica. “São doenças associadas”, disse Cristiane, explicando que quando a pessoa tem tais doenças associadas termina ficando mais sensível a ter sérias conseqüências com relação à gripe H1N1. Como a doença atinge fortemente o pulmão e a pessoa já tinha bronquite crônica e era tabagista, o quadro ficou ainda mais dificultoso para se conseguir a cura. Cristiane atenta para o fato de que a população possa passar a ter um pouco mais de pânico por causa desta morte, mas ela salienta que é necessário entender que a gripe é um caso sério. Mais importante, no caso, é a população ficar atenta para as orientações preventivas, mesmo sem caso de morte. A recomendação é que as pessoas procedam corretamente a lavagem das mãos, evitem ambientes com aglomeração de pessoas, cuide da boa ventilação dos ambientes e tenham boa alimentação, ingerindo pelo menos dois litros de água por dia. Atenção particular é para com as gestantes, que devem evitar contatos com o público pelo menos até que as temperaturas voltem a subir efetivamente. “Esses são cuidados que a gente deve tomar sempre, até porque não é só este tipo de vírus que passa por contato”, destaca Cristiane. “Por mais que tenha um óbito, não devemos alarmar, mas sim conscientizar de que é necessário adotar as medidas de prevenção para que não venha acontecer isto com mais pessoas”, orienta a secretária de Saúde do município de Ubiratã. Cristiane explica que não há como saber onde a pessoa que entrou em óbito contraiu a doença, uma vez que o vírus está circulando por todos os lugares do município। A pessoa tomou o medicamento recomendado para o tratamento nos três últimos dias de vida e foi devidamente monitorada. “E mesmo assim veio a falecer”, lamenta a secretária.
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