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quarta-feira, 19 de agosto de 2009
SAUDE
O segredo das ervas
Elas podem aguçar novas descobertas no paladar, ressaltar o aroma de pratos e fazer a diferença entre um cozinheiro e outro - por isso o tempero de uma receita é muitas vezes guardado a sete chaves
Rafael Tonnon
Revista Vida Simples – 08/2009
Durante muito tempo as ervas foram utilizadas quase que exclusivamente como medicamento, na preparação de unguentos para a dor e chás para facilitar a digestão ou fortalecer o sistema imunológico. Mas, quando chegaram à cozinha, provocaram uma revolução de sabores. Para os povos da Antiguidade, o louro e o manjericão, por exemplo, tinham caráter sagrado.
Na Idade Média, alguns monges exerciam também a medicina e eram conhecedores das propriedades curativas de algumas plantas, entre elas ervas que passaram a ser utilizadas nas preparações culinárias. "Hoje já é comprovado que as ervas têm efeitos medicinais. Elas têm ação antioxidante e muitas são ricas em minerais como potássio, zinco e manganês, além de fitoquímicos que ajudam na digestão e na desintoxicação do corpo", afirma o médico Alberto Peribanez Gonzalez, autor do livro Lugar de Médico É na Cozinha.
Não se sabe ao certo quando as primeiras ervas passaram a ser utilizadas na alimentação, mas é difícil imaginar hoje uma cozinha no mundo que não as use em abundância. As ervas são indispensáveis não apenas para dar, mas também ressaltar sabores nas receitas. Elas podem alterar completamente o resultado final de um prato. "Isso acontece principalmente quando se trata de ervas mais ‘fortes’, como o coentro ou o endro, por exemplo. Um prato de salmão defumado com e sem endro são duas receitas muito diferentes", afirma Gabriela Erbetta, que escreveu o Livro das Ervas, Especiarias e Pimentas.
Mas, além de serem usadas para imprimir um toque especial a uma comida, as ervas estão ganhando novos papéis em receitas. As folhas se tornam ingredientes em saladas e sobremesas e são matéria-prima para sorvetes e bebidas. Ainda servem para aguçar o olfato durante as refeições - o badalado chef catalão Ferran Adrià desenvolveu uma colher-prendedor que permite colocar folhas frescas na haste do talher para sentir o odor da planta enquanto se saboreia a comida. "Basta inalar o perfume de uma erva para nos sentirmos transportados para o campo", diz a banqueteira Tatá Cury. As ervas deixam receitas mais saborosas, desprendem sabores e sensações e espalham perfumes. A seguir, descubra quais delas combinam com que tipo de alimentos e pratos - e surpreenda-se.
[img1]1. Alecrim.
Origem: Mediterrâneo.
Característica: Uma das ervas mais aromáticas que existem, o alecrim consegue emprestar um aroma inebriante a qualquer receita. Por conta de seu sabor acentuado, penetra bem em todos os tipos de carnes - brancas ou vermelhas. Batatas e massas, como pães, combinam bem com a erva.
Dica: Para além das receitas salgadas, o alecrim também pode ser consumido doce. "Fica sensacional com chocolate. Na mousse, misturo algumas folhinhas na massa e, depois, rego com azeite aromatizado com alecrim", conta o chef Carlos Bertolazzi, do Zenna Caffè.
[img2]2. Cheiro-verde (salsa e cebolinha).
Origem: Ásia (cebolinha) e Mediterrâneo (salsa).
Característica: No Brasil, essa dupla é imbatível nas cozinhas. O famoso cheiro-verde é o versátil tempero do dia a dia: vai na omelete, em sopas, refogados e até no arroz. A cebolinha, apesar do parentesco com a cebola e o alho, tem sabor mais suave. Polvilhada por cima das receitas, dá um frescor especial ao prato. Já a salsa, estrela da culinária provençal francesa, faz parte de muitos temperos mundo afora.
Dica: A combinação é ótima pedida para temperar e enfeitar pratos. Experimente jogar um pouco de cheiro-verde sobre peixes e carnes grelhadas.
[img3] 3. Tomilho.
Origem: Ásia e Mediterrâneo.
Característica: tomilho tem um sabor delicadamente picante e amargo que garantiu seu lugar no Olimpo das ervas usadas na cozinha francesa. Ele é o ingrediente principal do bouquet garni, um amarrado de ervas usado para perfumar cozidos, sopas e molhos. Mas também combina muito bem com carnes vermelhas.
Dica: Salpique algumas folhas sobre o bife antes de grelhá-lo. As folhinhas do tomilho dão um sabor de restaurante até ao mais prosaico legume cozido, afirma Gabriela. Experimente-as em tomates ou abobrinhas preparadas com azeite.
[img4] 4. Endro.
Origem: Europa e Ásia.
Característica: É uma erva usada nos países nórdicos - os vikings já a utilizavam para temperar e conservar alimentos. O endro (também conhecido como aneto ou dill) combina muito bem com peixes, mas também pode ser usado para temperar carnes e legumes, como o tomate e a batata.
Dica: "Faça um molho para salada com iogurte e algumas folhinhas de endro", diz Gabriela Erbetta. E surpreenda seus convidados em um jantar.
[img5]5. Coentro.
Origem: Ásia e Mediterrâneo.
Característica: Polêmico, o coentro divide dois grupos: os que o amam e os que o detestam. Mas não tem como negar que as folhas dessa erva encontraram infindáveis usos na gastronomia. Estão presentes nas cozinhas do Sudeste Asiático, como a tailandesa, e na culinária marroquina. No Brasil, acompanha moquecas e carne-seca.
Dica: "Como é uma erva mais forte, use os brotos, que têm sabor mais delicado", diz a chef Bella Masano.
[img6]6. Hortelã.
Origem: Europa e Mediterrâneo.
Característica: O sabor levemente adocicado e refrescante da hortelã é uma unanimidade entre os paladares de muitos povos. O quibe e o tabule, clássicos da culinária árabe, não teriam o mesmo gosto sem a erva. A carne de cordeiro perderia muito sem o molho de hortelã. E o que seria dos marroquinos sem o chá preparado com as folhas da erva? A paixão pela hortelã é tão grande que fica fácil entender por que ela virou sabor de balas e chicletes.
Dica: "Costumo adicionar folhas frescas às sobremesas e pratos frios, como saladas, ensina a banqueteira Tatá Cury. "A hortelã rende um aroma delicioso às receitas mais frescas, que não vão ao forno e ao fogão. Experimente salpicar em cima."
[img7]7. Manjericão.
Origem: Ásia.
Característica: O manjericão pertence à família da menta e é usado em vários países asiáticos, como a Tailândia. Mas foi na culinária italiana que ganhou destaque. Em parceria com o tomate, criou um casamento perfeito, que vai muito bem em massas e pizzas. Macerado com o azeite, o queijo parmesão e outros condimentos, dá vigor ao famoso pesto genovês.
Dica: "O manjericão forma uma combinação excelente com frutas, como o morango e a manga", diz Bertolazzi. "Tente também colocar algumas folhas em uma caipirinha ou uma salada de frutas para ver a diferença de sabor.
[img8] 8. Louro.
Origem: Ásia e Mediterrâneo.
Característica: Todo mundo conhece a receita: duas folhas de louro são suficientes para dar um gostinho ao feijão cozido e perfumar molhos vermelhos para massas. Mas a erva pode ser muito mais versátil, como bem sabem os italianos, que a utilizam para dar sabor a alimentos em conserva e aromatizar castanhas e frutas cozidas, como a pêra.
Dica: O louro também harmoniza muito bem com as carnes, do peixe ao - quem diria! - churrasco. A prática, de origem turca, é intercalar pedaços de carne (como filé mignon) com folhas da erva no espeto antes de levar à churrasqueira.
DICAS PARA APROVEITAR MELHOR AS ERVAS
Com (ou sem) frescura
Muitas ervas têm sabor totalmente diferente nas versões seca ou fresca. Por isso, é preciso ficar de olho na hora de escolher e dosá-las: as desidratadas têm um aroma mais pungente. Quando usá-las, coloque um quarto do que colocaria se a erva estivesse in natura.
De pouquinho
Quando for comprar as ervas frescas, o melhor é levar a granel. É difícil usar um maço inteiro de louro, por exemplo, em um curto período de tempo. E as ervas in natura costumam estragar ou perder as propriedades muito rápido.
Para conservar
A melhor forma de armazenar as ervas desidratadas é em ambientes secos, longe do sol. Já as ervas frescas são mais bem conservadas sob refrigeração: coloque-as em recipientes plásticos forrados com papel-toalha e ponha na geladeira.
De última hora
Tente usar as ervas sempre no fim da preparação - a não ser que a receita peça que sejam colocadas antes. Se forem muito cozidas, elas perdem o sabor e o aroma. Na hora de colocar na finalização do prato, dê uma leve amassada nas folhas para elas soltarem o perfume.
Descubra receitas inusitadas com ervas no site da revista Vida Simples
Veja também:
Três hortas de apartamento
Horta vertical para pequenos espaços
Horta orgânica
Livro ensina a cultivar hortas e jardins dentro de casa
descobertas
O segredo das ervas
Elas podem aguçar novas descobertas no paladar, ressaltar o aroma de pratos e fazer a diferença entre um cozinheiro e outro - por isso o tempero de uma receita é muitas vezes guardado a sete chaves
- A A +
Rafael Tonnon
Revista Vida Simples – 08/2009
Durante muito tempo as ervas foram utilizadas quase que exclusivamente como medicamento, na preparação de unguentos para a dor e chás para facilitar a digestão ou fortalecer o sistema imunológico. Mas, quando chegaram à cozinha, provocaram uma revolução de sabores. Para os povos da Antiguidade, o louro e o manjericão, por exemplo, tinham caráter sagrado.
Na Idade Média, alguns monges exerciam também a medicina e eram conhecedores das propriedades curativas de algumas plantas, entre elas ervas que passaram a ser utilizadas nas preparações culinárias. "Hoje já é comprovado que as ervas têm efeitos medicinais. Elas têm ação antioxidante e muitas são ricas em minerais como potássio, zinco e manganês, além de fitoquímicos que ajudam na digestão e na desintoxicação do corpo", afirma o médico Alberto Peribanez Gonzalez, autor do livro Lugar de Médico É na Cozinha.
Não se sabe ao certo quando as primeiras ervas passaram a ser utilizadas na alimentação, mas é difícil imaginar hoje uma cozinha no mundo que não as use em abundância. As ervas são indispensáveis não apenas para dar, mas também ressaltar sabores nas receitas. Elas podem alterar completamente o resultado final de um prato. "Isso acontece principalmente quando se trata de ervas mais ‘fortes’, como o coentro ou o endro, por exemplo. Um prato de salmão defumado com e sem endro são duas receitas muito diferentes", afirma Gabriela Erbetta, que escreveu o Livro das Ervas, Especiarias e Pimentas.
Mas, além de serem usadas para imprimir um toque especial a uma comida, as ervas estão ganhando novos papéis em receitas. As folhas se tornam ingredientes em saladas e sobremesas e são matéria-prima para sorvetes e bebidas. Ainda servem para aguçar o olfato durante as refeições - o badalado chef catalão Ferran Adrià desenvolveu uma colher-prendedor que permite colocar folhas frescas na haste do talher para sentir o odor da planta enquanto se saboreia a comida. "Basta inalar o perfume de uma erva para nos sentirmos transportados para o campo", diz a banqueteira Tatá Cury. As ervas deixam receitas mais saborosas, desprendem sabores e sensações e espalham perfumes. A seguir, descubra quais delas combinam com que tipo de alimentos e pratos - e surpreenda-se.
[img1]1. Alecrim.
Origem: Mediterrâneo.
Característica: Uma das ervas mais aromáticas que existem, o alecrim consegue emprestar um aroma inebriante a qualquer receita. Por conta de seu sabor acentuado, penetra bem em todos os tipos de carnes - brancas ou vermelhas. Batatas e massas, como pães, combinam bem com a erva.
Dica: Para além das receitas salgadas, o alecrim também pode ser consumido doce. "Fica sensacional com chocolate. Na mousse, misturo algumas folhinhas na massa e, depois, rego com azeite aromatizado com alecrim", conta o chef Carlos Bertolazzi, do Zenna Caffè.
[img2]2. Cheiro-verde (salsa e cebolinha).
Origem: Ásia (cebolinha) e Mediterrâneo (salsa).
Característica: No Brasil, essa dupla é imbatível nas cozinhas. O famoso cheiro-verde é o versátil tempero do dia a dia: vai na omelete, em sopas, refogados e até no arroz. A cebolinha, apesar do parentesco com a cebola e o alho, tem sabor mais suave. Polvilhada por cima das receitas, dá um frescor especial ao prato. Já a salsa, estrela da culinária provençal francesa, faz parte de muitos temperos mundo afora.
Dica: A combinação é ótima pedida para temperar e enfeitar pratos. Experimente jogar um pouco de cheiro-verde sobre peixes e carnes grelhadas.
[img3] 3. Tomilho.
Origem: Ásia e Mediterrâneo.
Característica: tomilho tem um sabor delicadamente picante e amargo que garantiu seu lugar no Olimpo das ervas usadas na cozinha francesa. Ele é o ingrediente principal do bouquet garni, um amarrado de ervas usado para perfumar cozidos, sopas e molhos. Mas também combina muito bem com carnes vermelhas.
Dica: Salpique algumas folhas sobre o bife antes de grelhá-lo. As folhinhas do tomilho dão um sabor de restaurante até ao mais prosaico legume cozido, afirma Gabriela. Experimente-as em tomates ou abobrinhas preparadas com azeite.
[img4] 4. Endro.
Origem: Europa e Ásia.
Característica: É uma erva usada nos países nórdicos - os vikings já a utilizavam para temperar e conservar alimentos. O endro (também conhecido como aneto ou dill) combina muito bem com peixes, mas também pode ser usado para temperar carnes e legumes, como o tomate e a batata.
Dica: "Faça um molho para salada com iogurte e algumas folhinhas de endro", diz Gabriela Erbetta. E surpreenda seus convidados em um jantar.
[img5]5. Coentro.
Origem: Ásia e Mediterrâneo.
Característica: Polêmico, o coentro divide dois grupos: os que o amam e os que o detestam. Mas não tem como negar que as folhas dessa erva encontraram infindáveis usos na gastronomia. Estão presentes nas cozinhas do Sudeste Asiático, como a tailandesa, e na culinária marroquina. No Brasil, acompanha moquecas e carne-seca.
Dica: "Como é uma erva mais forte, use os brotos, que têm sabor mais delicado", diz a chef Bella Masano.
[img6]6. Hortelã.
Origem: Europa e Mediterrâneo.
Característica: O sabor levemente adocicado e refrescante da hortelã é uma unanimidade entre os paladares de muitos povos. O quibe e o tabule, clássicos da culinária árabe, não teriam o mesmo gosto sem a erva. A carne de cordeiro perderia muito sem o molho de hortelã. E o que seria dos marroquinos sem o chá preparado com as folhas da erva? A paixão pela hortelã é tão grande que fica fácil entender por que ela virou sabor de balas e chicletes.
Dica: "Costumo adicionar folhas frescas às sobremesas e pratos frios, como saladas, ensina a banqueteira Tatá Cury. "A hortelã rende um aroma delicioso às receitas mais frescas, que não vão ao forno e ao fogão. Experimente salpicar em cima."
[img7]7. Manjericão.
Origem: Ásia.
Característica: O manjericão pertence à família da menta e é usado em vários países asiáticos, como a Tailândia. Mas foi na culinária italiana que ganhou destaque. Em parceria com o tomate, criou um casamento perfeito, que vai muito bem em massas e pizzas. Macerado com o azeite, o queijo parmesão e outros condimentos, dá vigor ao famoso pesto genovês.
Dica: "O manjericão forma uma combinação excelente com frutas, como o morango e a manga", diz Bertolazzi. "Tente também colocar algumas folhas em uma caipirinha ou uma salada de frutas para ver a diferença de sabor.
[img8] 8. Louro.
Origem: Ásia e Mediterrâneo.
Característica: Todo mundo conhece a receita: duas folhas de louro são suficientes para dar um gostinho ao feijão cozido e perfumar molhos vermelhos para massas. Mas a erva pode ser muito mais versátil, como bem sabem os italianos, que a utilizam para dar sabor a alimentos em conserva e aromatizar castanhas e frutas cozidas, como a pêra.
Dica: O louro também harmoniza muito bem com as carnes, do peixe ao - quem diria! - churrasco. A prática, de origem turca, é intercalar pedaços de carne (como filé mignon) com folhas da erva no espeto antes de levar à churrasqueira.
DICAS PARA APROVEITAR MELHOR AS ERVAS
Com (ou sem) frescura
Muitas ervas têm sabor totalmente diferente nas versões seca ou fresca. Por isso, é preciso ficar de olho na hora de escolher e dosá-las: as desidratadas têm um aroma mais pungente. Quando usá-las, coloque um quarto do que colocaria se a erva estivesse in natura.
De pouquinho
Quando for comprar as ervas frescas, o melhor é levar a granel. É difícil usar um maço inteiro de louro, por exemplo, em um curto período de tempo. E as ervas in natura costumam estragar ou perder as propriedades muito rápido.
Para conservar
A melhor forma de armazenar as ervas desidratadas é em ambientes secos, longe do sol. Já as ervas frescas são mais bem conservadas sob refrigeração: coloque-as em recipientes plásticos forrados com papel-toalha e ponha na geladeira.
De última hora
Tente usar as ervas sempre no fim da preparação - a não ser que a receita peça que sejam colocadas antes. Se forem muito cozidas, elas perdem o sabor e o aroma. Na hora de colocar na finalização do prato, dê uma leve amassada nas folhas para elas soltarem o perfume.
Descubra receitas inusitadas com ervas no site da revista Vida Simples
Veja também:
Três hortas de apartamento
Horta vertical para pequenos espaços
Horta orgânica
Livro ensina a cultivar hortas e jardins dentro de casa
Durante muito tempo as ervas foram utilizadas quase que exclusivamente como medicamento, na preparação de unguentos para a dor e chás para facilitar a digestão ou fortalecer o sistema imunológico. Mas, quando chegaram à cozinha, provocaram uma revolução de sabores. Para os povos da Antiguidade, o louro e o manjericão, por exemplo, tinham caráter sagrado.
Na Idade Média, alguns monges exerciam também a medicina e eram conhecedores das propriedades curativas de algumas plantas, entre elas ervas que passaram a ser utilizadas nas preparações culinárias. "Hoje já é comprovado que as ervas têm efeitos medicinais. Elas têm ação antioxidante e muitas são ricas em minerais como potássio, zinco e manganês, além de fitoquímicos que ajudam na digestão e na desintoxicação do corpo", afirma o médico Alberto Peribanez Gonzalez, autor do livro Lugar de Médico É na Cozinha.
Não se sabe ao certo quando as primeiras ervas passaram a ser utilizadas na alimentação, mas é difícil imaginar hoje uma cozinha no mundo que não as use em abundância. As ervas são indispensáveis não apenas para dar, mas também ressaltar sabores nas receitas. Elas podem alterar completamente o resultado final de um prato. "Isso acontece principalmente quando se trata de ervas mais ‘fortes’, como o coentro ou o endro, por exemplo. Um prato de salmão defumado com e sem endro são duas receitas muito diferentes", afirma Gabriela Erbetta, que escreveu o Livro das Ervas, Especiarias e Pimentas.
Mas, além de serem usadas para imprimir um toque especial a uma comida, as ervas estão ganhando novos papéis em receitas. As folhas se tornam ingredientes em saladas e sobremesas e são matéria-prima para sorvetes e bebidas. Ainda servem para aguçar o olfato durante as refeições - o badalado chef catalão Ferran Adrià desenvolveu uma colher-prendedor que permite colocar folhas frescas na haste do talher para sentir o odor da planta enquanto se saboreia a comida. "Basta inalar o perfume de uma erva para nos sentirmos transportados para o campo", diz a banqueteira Tatá Cury. As ervas deixam receitas mais saborosas, desprendem sabores e sensações e espalham perfumes. A seguir, descubra quais delas combinam com que tipo de alimentos e pratos - e surpreenda-se.
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1. Alecrim.
Origem: Mediterrâneo.
Característica: Uma das ervas mais aromáticas que existem, o alecrim consegue emprestar um aroma inebriante a qualquer receita. Por conta de seu sabor acentuado, penetra bem em todos os tipos de carnes - brancas ou vermelhas. Batatas e massas, como pães, combinam bem com a erva.
Dica: Para além das receitas salgadas, o alecrim também pode ser consumido doce. "Fica sensacional com chocolate. Na mousse, misturo algumas folhinhas na massa e, depois, rego com azeite aromatizado com alecrim", conta o chef Carlos Bertolazzi, do Zenna Caffè.
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2. Cheiro-verde (salsa e cebolinha).
Origem: Ásia (cebolinha) e Mediterrâneo (salsa).
Característica: No Brasil, essa dupla é imbatível nas cozinhas. O famoso cheiro-verde é o versátil tempero do dia a dia: vai na omelete, em sopas, refogados e até no arroz.
PRINCIPAIS NOTICIAS DOS JORNAIS DE CAMPO MOURÃO E DO BRASIL
COPA 2014 AMEAÇA MEIO AMBIENTE NO RJ

JORNALISMO AMBIENTAL

Quinta-feira, 13 de Agosto de 2009
BOLSAS OSCAR VAN LEER PARA JORNALISTAS

As bolsas oferecem treinamento sobre desenvolvimento da primeira infância e direitos da criança.
Três candidatos serão selecionados a participar do curso de quatro semanas, com todos os gastos pagos.
O curso, conduzido pelo Radio Netherlands Training Center, será realizado em inglês no início de 2010 na Holanda.Para mais informação ou inscrição, visite (em espanhol)
http://es.bernardvanleer.org/becas_oscar_van_leer/convocatoria_
Quarta-feira, 12 de Agosto de 2009
BRASIL COMPROMETIDO CONTRA O AQUECIMENTO

Contudo, todavia, entretanto...ainda está sendo estudado como esse número será calculado. Mas, apresentando objetivos quantificados no âmbito da convenção o país poderá ser cobrado internacionalmente sobre as suas ações no combate ao aquecimento global e ao desmatamento na Amazônia.
Segunda-feira, 10 de Agosto de 2009
ROUBARAM MICHAEL JACKSON!

Sábado, 8 de Agosto de 2009
URUBU ALBINO É ENCONTRADO EM SERGIPE

Segundos relatos existem outras espécies albinas de pássaros, vertebrados, répteis, mas em se tratando de urubu é muito raro. As espécies albinas frequentemente são mais vulneráveis. No caso do urubu, ele não enxerga bem e se torna alvo fácil para os predadores. Muitas espécies que dependem da camuflagem ou de suas cores para auxiliar na defesa ou sobrevivência, também encontram no albinismo um problema a mais.
Sexta-feira, 7 de Agosto de 2009
TRF da 1ª Região manteve suspensa autorização para o projeto Energia Verde

Quarta-feira, 5 de Agosto de 2009
OBESIDADE E BACTÉRIA

Terça-feira, 4 de Agosto de 2009
CIENTISTAS DESCOBREM MODO DE EVITAR A TRANSMISSÃO DE UM TIPO DE EPILEPSIA EM RATOS

"Há muito tempo, os cientistas suspeitam que essas substâncias levam a ataques epilépticos, mas nosso estudo é o primeiro que mostra, sem sombra de dúvida, que o responsável é um defeito no gene", disse o chefe da pesquisa, Steve Clapcote, da Universidade de Leeds.
No estudo, Clapcote e seus colegas descobriram que os ratos Myshkin que apresentavam ataques epilépticos tinham uma versão defeituosa do gene Atp1a3.
Para tentar neutralizar a ação desse gene, os cientistas cruzaram esses ratos com animais que portavam uma cópia normal do Atp1a3. Os filhotes nasceram completamente livres da epilepsia.
Segunda-feira, 3 de Agosto de 2009
NIVEL DO MAR VAI AUMENTAR...

Faturamento da Festa do Carneiro não é divulgado
Já se passaram 45 dias do termino da Festa Nacional do Carneiro no Buraco e os organizadores ainda não prestaram contas à população.
Jardim pede informações sobre valor arrecadado com o estacionamento da 19ª Festa nacional do Carneiro no Buraco

FONTE: http://www.jornalshowriso.com.br/
FONTE: http://www.bocasanta.com.br/
Marina: "Decisão tem a ver com a visão programática para o Brasil"
JB Online
BRASÍLIA - Depois de anunciar oficialmente a troca do PT (Partido dos Trabalhadores) pelo PV (Partido Verde), a senadora Marina Silva, em entrevista para o canal Globo News, agradeceu o apoio do presidente Luis Inácio Lula da Silva, de quem foi ministra do Meio Ambiente até 2008, mas disse que não conversou diretamente com ele.
- Lula me propiciou por cinco anos a oportunidade de colocar como estratégica a política ambiental – explicou Marina, que era filiada ao PT desde 1985 - Não foi um processo fácil. Conversei com pessoas por quem tenho respeito, amadureci minhas conclusões e grande parte me fazia a seguinte interrogação: Por que não continuar com o embate do desenvolvimento sustentável no PT? – disse Marina, antes de responder - Não se trata de fazer embate no partido e sim de ir ao encontro com aqueles que querem este debate, como o PV, que quer fazer este encontro do desenvolvimento sustentável.
Segundo Marina, a crise atual do Senado não foi importante para a troca de partido.
- Tem a ver com a visão programática para o Brasil. Temos matriz energética diversificada: eólica, biomassa, área agricultágel. Temos de tomar decisão política. E é uma decisão que não se restringe a um partido.
Sobre a possibilidade de ser candidata à presidência em 2010, Marina se esquivou:
- Não sou candidata a priori. Vai surgir como fruto de um esforço programático.
Anúncio nesta quarta
A senadora Marina Silva anunciou oficialmente que se desligará do PT para ingressar no PV (Partido Verde). Ela ligou esta manhã para o presidente do PT, Ricardo Berzoini, para comunicar oficialmente sua saída do partido. Marina foi convidada pelo Partido Verde (PV) para se candidatar à Presidência da República pela legenda em 2010. As informações são da assessoria de imprensa do PT.
Marina Silva já havia manifestado anteriormente que desvincula a possibilidade de condicionar sua filiação ao PV a uma candidatura à Presidência em 2010. A senadora havia dito, em outros momentos, que não iria subordinar a decisão de trocar de partido à corrida presidencial. A senadora também declarou anteriormente que não existe voto a ser dividido entre ela, se for candidata, e a ministra-chefe da Cada Civil, Dilma Rousseff, que deve disputar as eleições presidenciais em 2010 pelo PT
Leia na Integra:
http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/08/19/e190822855.asp
Confira os desvios na BR-101 interrompida no RS
Asfalto cedeu na altura do km 19, em Três Cachoeiras
Com a interrupção da BR-101 na altura do km 19, em Três Cachoeiras, no litoral norte do Rio Grande do Sul, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) montou nesta quarta-feira dois desvios para o trânsito, em ambos os sentidos (Capital-Litoral e Litoral-Capital).Quem vai pela BR-101 no sentido Litoral-Capital encontra desvio na entrada de Torres, no km 2,5 da estrada, entrando pela Avenida Castelo Branco e pegando à direita para a Estrada do Mar. O trajeto vai até Capão da Canoa, onde, nas proximidades da Avenida Central, deve ser tomada a RS-407, que faz ligação de volta com a BR-101.
No sentido oposto, o motorista deve deixar a BR-101 no km 76 e pegar a RS-407, em direção a Capão da Canoa. A seguir, pega a Estrada do Mar e segue até Torres. Para voltar à BR-101, é necessário acessar a rodovia pela Avenida Castelo Branco.
Quem está em Porto Alegre e tem a intenção de chegar ao Litoral Norte pode tomar a BR-116 e seguir pela Serra. A orientação é da PRF. Na área em que a rodovia cedeu, o trânsito é somente local.
Leia na Integra:
FONTE: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Geral&newsID=a2623325.xml
Juranda, Janiópolis e Ubiratã voltam a suspender aulas por causa da Gripe A

“Essa é uma decisão das prefeituras, com suas secretarias de Educação, que decidiram suspender as aulas, mesmo com o Estado mantendo as aulas nas escolas estaduais” – salientou Neide Sena.
Leia na Integra:
FONTE : http://www.goionews.com.br/v2/index.php?Conteudo=news&id_noticia=7492